domingo, 9 de dezembro de 2007

ONDE ESTARIAM, HOJE, GATES E JOBS NO BRASIL ?


Em 60 anos, nunca foram feitos tantos investimentos diretos no Brasil, já acumulando US$ 33,4 BI de ingressos. Faltando pouco mais de um mês para o encerramento do ano, este total já é maior do que o recorde anterior, de 2000. Este é um fato extraordinário para a nossa economia e desenvolvimento. E mostra o Brasil como um parceiro confiável, com meios de produção promissores, mercado interno de porte e boa plataforma de exportação.
Um bom ambiente de negócios é fundamental para atrair investidores e parceiros comerciais, e o Brasil sempre foi uma nação que acolheu bem os estrangeiros, ricos ou não, empresários ou trabalhadores braçais. As grandes empresas multinacionais sempre tiveram bom trânsito entre as autoridades constituídas, mesmo nos momentos mais difíceis de nossa história. Isto, com nossos recursos naturais e todo o nosso potencial interno, é o que coloca o Brasil como a 10 ou 11a economia mundial. Mas é pouco. Termos os pés no forno e a cabeça no congelador, não é a solução de temperatura média que nos faz bem à saúde, nossas desigualdades são imensas.
Temos que enfrentar nossa realidade de frente, e de forma técnica, nos conscientizar dos nossos problemas, e ir ao encontro das soluções. Sendo o que somos, o que pode justificar 70o colocado em IDH-Índice de Desenvolvimento Humano? Para puxar o país para baixo, temos uma bateria de índices onde estamos posicionados orbitando o inaceitável centésimo lugar, em escala mundial.
Aí está a questão. Estamos mal colocados, em termos globais, com relação à Educação, a mãe de todas as soluções de felicidade e sucesso, pessoal e profissional. As posições quanto a Competitividade, Ambiente de Negócios para os pequenos negócios, Burocracia Tributária e outros tópicos, onde a imprensa já avançou bastante em considerações, mostram o quanto temos que avançar.
Se consideramos as grandes empresas de hoje como o presente, as pequenas empresas representam as grandes de amanhã, na medida em que progridam, serão parte do futuro. Se não for possível que os pequenos negócios se tornem grandes, o que será do amanhã? Não estaremos, literalmente, construindo nosso futuro. Imagine-se Steve Jobs ou Bill Gates trabalhando em uma grande loja de departamentos, um gerenciando uma boa loja de conveniências. Sim, é o que seriam, se nos USA não houvesse um ambiente propício para que dois jovens brilhantes construíssem o futuro de seu país a partir de suas garagens.
E, no Brasil, onde será que Jobs e Gates estariam?

Eduardo Buys Blog do Varejo
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